Meditação
A Ciência da Meditação
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A meditação, que por séculos foi entendida como um caminho espiritual, hoje também é reconhecida pela ciência como um treinamento mental capaz de modificar o cérebro e o corpo.
Pesquisas em neurociência mostram que a prática regular de meditação promove neuroplasticidade, aumentando a espessura cortical e melhorando a conectividade entre áreas ligadas à atenção, memória e regulação emocional (Tang et al., 2015; Frontiers in Psychology).
Durante a meditação, há uma redução da atividade da Default Mode Network — a rede cerebral associada à ruminação e ao excesso de pensamentos — e um aumento da ativação em regiões pré-frontais, ligadas à autorregulação e ao bem-estar (Brewer et al., 2011; Proceedings of the National Academy of Sciences).
Além dos efeitos no cérebro, estudos demonstram diminuição do cortisol (hormônio do estresse), melhora do sistema imunológico e equilíbrio no funcionamento do sistema nervoso autônomo, favorecendo relaxamento e foco (Goyal et al., 2014; JAMA Internal Medicine).
Em síntese, a meditação é um exercício que treina a mente para estar presente, reduz a reatividade emocional e fortalece o equilíbrio entre corpo e consciência (Davidson & Goleman, 2017; Altered Traits).
Em Grupo
Grupo de Meditação Presencial
Em nossos encontros presenciais, o espaço é preparado para acolher o silêncio.
Luz suave, almofadas ou cadeiras confortáveis, talvez uma vela ou som sutil de sino tibetano — cada detalhe convida o corpo a repousar e a mente a desacelerar.
A sessão começa com um breve momento de chegada: o grupo se reúne em círculo, e o facilitador conduz uma respiração ou visualização para que cada pessoa se conecte ao presente.
Em seguida, iniciamos a prática meditativa — que pode envolver técnicas de respiração consciente, ancoragem na percepção corporal, visualizações guiadas ou o uso de mantras, sempre adaptadas ao nível do grupo.
Após o silêncio, há um espaço para partilha, onde quem desejar pode expressar sensações ou insights da prática.
Essa troca é uma parte essencial do encontro: o campo coletivo reforça a sensação de pertencimento e amplia a ressonância emocional entre os participantes — fenômeno observado inclusive em estudos sobre coerência de grupo e sincronização neural durante práticas meditativas em grupo (Lutz et al., 2018; Social Cognitive and Affective Neuroscience).
No ambiente presencial, o corpo sente a vibração da presença dos outros — e isso potencializa a profundidade da experiência.
Grupo de Meditação On-line
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As práticas on-line mantêm o mesmo propósito: criar um espaço de pausa, conexão e silêncio, mesmo à distância.
Os encontros acontecem por plataforma digital (Google Meet), em formato gratuito e aberto.
Antes de iniciar, o participante prepara o ambiente: um local tranquilo, luz suave, celular em modo silencioso e microfone no “mudo”.
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A sessão começa com acolhimento e breve preparação corporal e respiratória.
Depois, o facilitador conduz a prática meditativa — geralmente uma vivência guiada seguida de meditação silenciosa de 15 a 20 minutos.
Quem desejar pode desligar a câmera, mantendo apenas o áudio, e ao final há um pequeno espaço de partilha.
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Mesmo à distância, estudos mostram que sessões de meditação on-line são eficazes para reduzir ansiedade e aumentar bem-estar psicológico, com resultados comparáveis aos de grupos presenciais (Huberty et al., 2021; JMIR Mental Health).
Pesquisas recentes também indicam que a presença virtual sincronizada, mesmo sem contato físico, ativa áreas cerebrais ligadas à empatia e à conexão social (Weng et al., 2020; Frontiers in Human Neuroscience).
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Assim, o grupo on-line torna-se um espaço seguro e acessível: um encontro entre vozes e silêncios, onde cada um pode meditar do seu lugar, conectado ao mesmo campo de presença.
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